Indicadores de negócio. Quanto trabalho envolvido. Extrair relatórios analíticos nem sempre é fácil. Mais complexo ainda é construir as memórias de cálculo, dicionários de dados, definir o que se quer estudar, quais indicadores realmente são necessários para uma boa gestão, publicar, atualizar em rotina… Isso pode levar um tempo considerável, mas não acaba por aí. Frequentemente são solicitados relatórios manuais adicionais que, no dia a dia, são esquecidos, continuam sendo parte da rotina das áreas de dados, e pouco utilizados.
Mais alarmante que a quantidade de esforço, pessoas envolvidas e investimentos, é o volume de análises realizadas e a real aplicação dessas análises no tempo adequado. Indicadores de negócio muitas vezes acabam sendo tratados superficialmente, sem um olhar no segundo nível de “porquês”, com pouca avaliação granular pragmática, que gere planos de ação rápidos e cirúrgicos, limitando-se a direcionamentos muito high-level do porquê crescemos ou porquê caímos.
Tudo isso, atrelado ao tempo de desenvolvimento dos relatórios, muitas vezes gera um sentimento de frustração nas equipes de planejamento comercial que trabalham infindavelmente para conhecer profundamente o negócio, mas tão ocupados em descobrir os gaps que pouco veem no dia a dia o reflexo do seu trabalho nos números, vendedores e gestores batendo cabeça, atirando para todos os lados sem entender realmente o que e como fazer.
Indicadores precisam de agilidade na atuação. Eles envelhecem rapidamente. Essa agilidade só se ganha com uma governança comercial contínua, estruturada e com foco na solução dos problemas e não apenas na cobrança pelos resultados. Insights provenientes dos indicadores precisam de dedicação de todas as áreas de negócio, sendo a primeira coisa a se fazer todos os dias em qualquer nível das estruturas comerciais e de planejamento comercial.
E você? Como se sente em relação à visão de negócios que sua empresa tem sobre os indicadores acompanhados? Sua governança comercial utiliza os indicadores de forma contínua e na profundidade adequada? Os planos de ação são discutidos? E mais ainda: são executados e medidos? Ou caímos na vala comum de cobranças por resultado e orientações generalizadas que não se traduzem em ação prática no campo?
A Pratika lançou uma pesquisa sobre este e vários outros temas e gostaríamos de saber o quão satisfeito você está com os resultados e ferramentas utilizadas na gestão comercial. Clique aqui e responda para a gente. Depois, vamos compartilhar os resultados gerais deste estudo. Um grande abraço!