A dinâmica da sua vida e dos negócios mudaram, não é? O mundo já não é mais tão previsível como era há pouco. O comportamento de consumo não é tão linear e previsível como gostaríamos. Temos tanta informação disponível que muitas vezes fica quase impossível transformar esse mar de dados em conhecimento aplicável.
Inteligência artificial, bots, data lake, mídias on demand, colaboração e compartilhamento convivendo de forma muito próxima com a individualização e personalização, construindo comunidades de interesses comuns de forma exponencial.
A volatilidade e a dinâmica da mudança são tão intensivas que mercados, empresas e produtos desaparecem e surgem todos os dias em todos os setores.
Na educação existe a tendência do life long learning, onde o indivíduo estudará a vida toda em cursos de menor duração ao invés de uma formação de especialização em um único momento. O EaD já está se sobrepondo ao modelo presencial.
A mobilidade urbana agregou novos modais e compartilhados: bicicletas, patinetes, carros autônomos, Uber… no trabalho o coworking, as plataformas, a nuvem, transformando o one shot em on demand – flexível e escalável – mudando modelos de negócio B2B, ampliando horizontes e a concorrência.
Enfim, poderíamos escrever um tratado sobre esta volatilidade. Mas ela não veio desacompanhada.
Surge mais um elemento: a incerteza (uncertainty). As informações têm um prazo de validade infinitamente menor. Quase impossível de se olhar para trás para prever o futuro. Hoje temos um nível de dados infinito sobre pessoas. A tecnologia agrega novos elementos e possibilidades quase todo dia.
E isto gera a complexidade. O volume de dados que existem disponíveis é imenso e com correlações infinitas, dificultando a análise do todo e das partes para apontar o melhor caminho.
E para agregar um último tempero a esse novo normal, temos a ambiguidade. Somos acostumados a racionalizar as coisas. A causa-efeito já não é tão simplória. A interdependência das ações e reações geram mais de uma, as vezes muitas interpretações e efeitos.
Ok. Isso é o nosso novo normal. E muito obrigado por ele existir. Isto levará a todos nós para um novo patamar. Seja nos negócios, seja em nossa vida pessoal.
A chave do sucesso? Visão, Entendimento (understanding), Clareza e Agilidade. Isso mesmo: VUCA.
Para a construção da visão, nada mais moderno que as tradicionais ferramentas de marketing e gestão de negócios: SWOT, Mapa de Riscos, Matriz BCG… certamente essas ferramentas trarão insights sobre o caminho. A consciência de que sua vaca leiteira deve financiar a longevidade do negócio, onde estão as oportunidades e riscos trarão um pouco de conforto.
A partir daí é necessário pensar o negócio a partir da jornada do cliente, do seu mapa de empatia. Construir a proposta de valor do produto ou serviço conectados a estas descobertas, apoiado pelo design thinking para prototipar e testar a oferta, através de um modelo de desenvolvimento ágil, que permita a construção de sprints de entrega e adaptação rápida para o cenário mais próximo do ideal.
A jornada é esta. Mutante, Complexa, incerta e ambígua. Mas acima de tudo enriquecedora, evolutiva e de crescimento. Em todos os sentidos.